sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Meditação sobre o livro "À Sombra da Planta Imprevisível" de Eugene H. Peterson

Pois é, usamos nossos talentos e dons para obter dinheiro, fama e reconhecimento. Se não bastasse somente isso, quando o chão treme e os céus não se abrem com uma luz mágica, abrimos, então, a caixa de pandora (sem remorso de todos os males que saem da caixa) e adoramos o bezerro de ouro feito com nossas próprias mãos.

Não é diferente em lugar algum do planeta. Buscamos somente nossos desejos e nada mais:
Vejo pessoas buscando a picanha, quando deveriam buscar o arroz com feijão em primeiro lugar;

Vejo pessoas passando por cima de outras e ainda dizer odiar outras que fazem o mesmo;

Vejo pessoas falando em unidade, enquanto promovem a separação (sim! pessoas que na frente de todos falam o mais bonito dos discursos sobre unidade, citando frases de odio ao termo "panela", mas que fazem festas e reuniões VIPs;

Vejo pessoas que estão prontas para "ajudar" e a "trabalhar" na parte mais gloriosa, mas quando oferecemos algum trabalho necessário e nem tão glorioso, murmura por todos os cantos (e pra todos);

Vejo pessoas que ajudam ou trabalham em algo (e realmente o fazem de modo impecável), mas murmuram e abandonam a causa quando o reconhecimento dos outros não vem (e ficam ainda mais indignados quando os "importantes" esquecem de citá-los nos agradecimentos finais);

Vejo pessoas que se mascaram de santos, enquanto difamam, mentem e prejudicam o próximo.

Vejo pessoas sentadas esquentando o banco e "viajando", enquanto deveriam estar de pé e agindo.

Como somos indignos de qualquer proeza por sempre barganharmos nossos valores!



By Dante Pendragon

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